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Crianças deixam de ir à escola no Quênia

Crianças deixam de ir à escola no Quênia

No Nordeste do Quênia, muitos pais não enviaram os filhos para a escola nesta semana. O governo queniano impôs toque de recolher na região da costa de Lamu, após ataques de supostos grupos de extremistas islâmicos. Sete pessoas morreram nos ataques de domingo e segunda-feira. 

Ainda há dúvidas sobre a responsabilidade pelos ataques, que atingiram as aldeias de Widhu e Hindi, próximas a Lamu. Essa região do Quênia faz fronteira com áreas da Somália onde o Al-Shabaab está ativo. Muitas vezes as milícias cruzam a fronteira para causar estragos no Quênia. Mas também há gangues criminosas ativas na área.

Em Widhu, seis pessoas foram encontradas mortas e várias cabanas incendiadas. O ataque parece ser de extremistas islâmicos alinhados ao Al-Shabaab e apresenta  características cruéis de terroristas islâmicos. Uma vítima foi decapitada, outra foi esquartejada até a morte e outras quatro foram queimadas vivas nas cabanas. Na aldeia Hindi, um homem de 62 anos foi assassinado e três casas foram incendiadas.

Na segunda-feira não havia crianças nas duas escolas locais. Alguns professores tentaram convencer os pais de que era seguro mandar os filhos para a escola. No dia seguinte, 25 dos 300 alunos apareceram. 

No Quênia, extremistas islâmicos algumas vezes atacam escolas. Eles alegam que as escolas têm como base princípios ocidentais anti-islâmicos. Por isso, muitos pais temem que gangues criminosas ataquem escolas e matem ou sequestrem as crianças.  

Pedidos de oração 

  • Ore para que o governo do Quênia busque e identifique os criminosos responsáveis por esses ataques.  
  • Interceda para que os pais tenham segurança em enviar os filhos de volta à escola. 
  • Clame para que as autoridades do país sejam alcançadas pelo amor de Jesus. 
  • Peça pelo fim da perseguição de extremistas islâmicos aos cristãos que tem incomodado o Nordeste do Quênia por tantos anos.  

Fonte: Portas Abertas